Nascido e criado na Ribeira em convívio diário com o Rio Douro com apenas onze anos, salvou um homem de morrer afogado no rio e, a partir daí, foi protagonista de inúmeros salvamentos naquele local ao longo de décadas. Diz-se que foi a sua mãe quem lhe começou a chamar Duque por ter dificuldade em pronunciar Deocleciano.
O Duque da Ribeira, que trabalhava como barqueiro no Douro, tornou-se na figura mais popular da Ribeira do Porto e foi alvo de diversas homenagens. A praça junto à Ponte Luís I recebeu o seu nome, tendo sido colocada uma lápide no local, com busto de José Rodrigues.
Elevado ao estatuto de figura pública, o Duque da Ribeira conviveu com diversas personalidades portuguesas e estrangeiras e no seu livro de autógrafos constavam as assinaturas da rainha Isabel II, de Inglaterra, dos presidentes portugueses Ramalho Eanes e Mário Soares e do presidente de Moçambique, Samora Machel entre muitos outros.
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